"Somos todos amplifica, levando nossa energia e magia para educadores em todo o Brasil, capacitando e potencializando talentos digitais na educação. "
Quando a Carla Arena me convidou pra escrever sobre o Google Classroom eu topei na hora. Primeiro porque não recuso convites da Carla, mas também pela relação que tenho com essa sala de aula virtual que tornou o aprendizado tão real pra mim. A primeira coisa que eu fiz foi correr para as minhas turmas arquivadas e olhar qual foi minha primeira experiência nesse mundo de mandar e receber tarefas sem encostar em papéis. Estava lá a turma “Terceirão 2015 – Biologia”, com o desenho lindo de uma célula e 23 alunos que já se formaram há 4 anos no ensino médio do Colégio Super Ensino de Ourinhos.
Terceirão 2015 e seu primeiro contato com Chromebooks – Colégio Super Ensino
Eles foram meu protótipo de Classroom. Nem eles, e muito menos eu, sabíamos o que estava acontecendo direito, era um mundo novo se abrindo. Em pouco tempo percebemos que não se tratava de um repositório de material de aula, era uma via de mão dupla, virou quase um aplicativo de mensagens, uma rede social. Lembro a primeira vez que eu programei uma pergunta para ser lançada no meio da minha aula e bem na hora, sem largar o giz, falei para os alunos que quem respondesse primeiro à pergunta que magicamente apareceria no Classroom ganharia um chocolate. Era 2015, a internet móvel não era tão democratizada, o wi-fi da escola era só pra professores e o chocolate virou motivo de briga. Mas naquele momento percebemos que o andamento das aulas nunca mais seria o mesmo.
Olhando um pouco mais para a sala “Terceirão 2015 – Biologia” vi que ela tem bem menos atividades do que minhas Classrooms atuais. E o medo de perder tudo de repente? Será que a diretoria de ensino vai aceitar que eu receba atividades só pelo mundo virtual? Os cachorros não comem mais os trabalhos, mas a internet pode cair bem na hora do aluno enviar a tarefa. Comecei com calma e com um pouco de receio, mas que bom que eu comecei. Só de poder, de maneira tão simples, olhar os nomes da turma, os trabalhos que eles fizeram e a sua interação já vale a pena. Eu sempre procuro manter contato com meus ex-alunos, sei que a Priscila faz enfermagem no Paraná e que a Mariana faz música em São Paulo. Mas de que maneira eu lembraria que o Gabriel só tirava 10 em genética e que dei bronca no Luiz Henrique porque ele copiou um trabalho inteiro da Wikipédia?
De 2015 pra cá meu uso do Classroom aumentou em quantidade e qualidade, sejam em disciplinas regulares, projetos extra-classe ou formação de professores, do ensino fundamental à pós-graduação.
HoaxBusters, turma de 2018
Aliás, hoje coordeno vários cursos de pós-graduação semipresenciais que tem o Classroom como Ambiente Virtual de Aprendizagem e a satisfação de alunos e professores é evidente. Histórias de alunos que assistem aulas no ônibus e professores que corrigem trabalhos no metrô se somam às de grupos de alunos que moram em cidades diferentes e fazem trabalhos colaborativos sem nenhuma dificuldade.
Pós-graduação Semipresencial UniFAI, 2019
Eu não sou daqueles que pensam que a tecnologia sozinha possa fazer algo de muito significativo pela educação. Apesar do meu entusiasmo com tudo que é Tech, o valor da pessoa humana, das relações e das conquistas pessoais e coletivas sempre foram o meu norte. Agora, se alguma tecnologia puder alavancar isso tudo será muito bem-vinda, assim como foi o Google Classroom.
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