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A Educação Socioemocional e seu Impacto no Programa Ativa Juventude
A educação socioemocional é uma área que tem conquistado cada vez mais espaço nas discussões sobre o futuro da educação. Trabalhar essas habilidades com adolescentes vai além de prepará-los para o mercado de trabalho; é capacitá-los a lidar com os desafios da vida, cultivar relacionamentos saudáveis e planejar seus sonhos. É, sobretudo, explorar sentimentos e emoções. Como bem disse Rubem Alves: “Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido”.
Um Novo Olhar para a Educação Socioemocional
Quando o time do Amplifica iniciou o trabalho no Ativa Juventude, o programa de educação socioemocional da Fundação Raízen, nosso objetivo era aprimorar uma trilha já reconhecida pela sua qualidade. O programa, com duração de quatro meses, é dividido em três etapas principais: a primeira, “Quem sou eu”, foca no autoconhecimento, no resgate da própria história e na troca de experiências, promovendo um espaço para compartilhar e conhecer outras vivências; a segunda, “Qual é o meu sonho?”, incentiva os participantes a refletirem sobre seus sonhos pessoais e profissionais, identificando talentos e competências; e, por fim, “Como eu faço pra chegar lá” trabalha o planejamento e a execução de objetivos, com ênfase no incentivo à conclusão do ensino médio, um período crítico marcado por altos índices de evasão escolar.
Nossa missão foi, partindo dessa estrutura, criar materiais como roteiros, slides, jogos e desafios, com o propósito de atender jovens em situações de vulnerabilidade em diversas regiões do Brasil. Paralelamente, reformulamos a formação dos educadores, para que eles se sentissem preparados para liderar essa transformação. O foco sempre esteve em desenvolver um ambiente onde o autoconhecimento e a visão de futuro fossem trabalhados de forma prática e transformadora. Contudo, percebemos que era necessário um novo olhar para engajar ainda mais os jovens, tornando a trilha educacional mais significativa e alinhada às suas realidades.
Formação de Educadores do Programa Ativa Juventude
A Transformação do Programa
A partir dessa percepção, iniciamos o redesenho do programa com base na criação de objetivos educacionais claros. Cada encontro precisava contribuir para uma meta maior: ajudar os jovens a construir suas próprias perspectivas de futuro. Para isso, integramos elementos de gamificação e aprendizagem baseada em desafios (CBL), consolidando todas as atividades em um Diário de Bordo gamificado e na Chamada Viva que serve ao mesmo tempo como controle de presença e de entrega de atividades como humorômetro dos jovens. Essa ferramenta tornou cada encontro mais dinâmico e envolvente, desafiando os jovens a explorar competências socioemocionais, desenvolver planos de vida e se preparar para o mercado de trabalho.
O redesenho também trouxe melhorias ao sistema de avaliação, com rubricas detalhadas e indicadores que possibilitaram um acompanhamento mais consistente do desenvolvimento dos jovens. Os educadores passaram a acompanhar as competências de autoconhecimento, protagonismo, comunicação plena e relacionamento social dos jovens ao longo de todo o programa, usando esse sistema de rubricas. Essa estrutura permitiu que cada etapa do programa estivesse conectada a um impacto concreto na vida dos participantes.
Diário de Bordo gamificado do programa Ativa Juventude
Resultados que Inspiram
Os frutos desse trabalho foram evidentes: jovens mais engajados, confiantes e preparados para enfrentar desafios, além de educadores mais satisfeitos e motivados com a condução do Programa. Os encontros têm sido reconhecidos como momentos de grande impacto, criando oportunidades de transformação tanto para os jovens quanto para os educadores. Nas palavras da educadora Carina, há mais de 5 anos no Ativa, “A nova dinâmica do Programa facilitou a visualização do progresso dos jovens, tanto individualmente, no Diário de Bordo, quanto coletivamente, na Chamada Viva”. Ela também contou que os elementos de gamificação levaram a um maior engajamento dos jovens, que os adesivos de conquistas, os “Ativos”, fizeram toda a diferença nos resultados do último semestre: “A animação deles quando ganhavam os adesivos ao completarem as missões e quando não faltavam resultou em um comprometimento maior com o programa”.
A educadora confessou que quando viu a nova jornada gamificada não achou que daria tão certo, mas um dos lemas do Amplifica que é “Confia no processo” se confirmou mais uma vez: Carina terminou o semestre energizada e com uma sensação de maior clareza sobre os objetivos do Programa e dos resultados alcançados com suas turmas.
Carina, educadora do Ativa, na formação semestral do Programa
Isso mostra que, quando a educação socioemocional é planejada e integrada ao cotidiano dos jovens, ela tem o poder de transformar histórias e abrir caminhos para um futuro mais promissor. E essa transformação já atingiu mais de 10 mil jovens, em todo território nacional! Como educadores, nosso papel é justamente esse: contribuir para a construção de um mundo com mais oportunidades, onde nossos jovens possam trilhar caminhos de crescimento e realização. Afinal, a educação não é apenas sobre ensinar, mas sobre sensibilizar, inspirar e transformar vidas.
Estêvão Zilioli e Eduardo Sousa
Educadores no Time Amplifica
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