O terceiro dia de ISTE começou no salão de Keynote. Antes das Keynotes eles têm feitos algumas Ted Talks e dessa vez foi com o Luis Perez (@eysonaxs), deficiente visual, que falou sobre como a tecnologia o ajudou a chegar onde chegou, como a tecnologia não tornou as coisas mais fáceis para ele, tornou as coisas possíveis. Ele conseguiu fazer um cursos de fotografia, e as fotos dele são incríveis (dá uma olhada no perfil dele no instagram – ). Ele usa apps de reconhecimento facial, por exemplo, e apps como Uber para ir onde quiser para tirar suas fotos. Como isso tem a ver com nós educadores? A mensagem dele é para que nós sejamos a luz para nossos alunos, que iluminemos o caminho deles, que não façamos por eles o que eles podem fazer sozinhos, mas que a gente dê as ferramentas e o encorajamento que eles precisam para seguir seus sonhos.
A Keynote de fato começou com a Katie Martin (@katiemartinedu), autora do livro Learner-centered innovation. Katie falou sobre a necessidade de se construir paixões e interesses dentro da escola e não somente fora da escola. A grande proposta dela foi baseada em “e se?” (what ifs?): “E se eu puder criar novas e melhores experiências para os aprendizes?” “E se nós empoderarmos nossos alunos a descobrir suas paixões e compartilhá-las com o mundo?”
A ideia é que que todos continuarem a “e se?”, continuaremos a empoderar nossos alunos e eles irão mudar o mundo. Muitas vezes nós focamos no que está errado nas pessoas e é preciso mudar isso. E se conseguirmos criar as condições para empoderar nossos alunos a encontrar as perguntas certas?
Depois da Katie veio o Michael Cohen (@TheTechRabbi), com slides incríveis, falar sobre criatividade e inovação. Para ele, não se chega em inovação com conhecimento e habilidade sozinhos – você precisa acreditar em você e acreditar em algo maior que você, acreditar que pode criar alguma coisa. E para isso é preciso ter a oportunidade de se arriscar, experimentar e desenvolver habilidades. Muitas vezes nossa criatividade é banida pelo medo de sermos julgados pelos outros, e muitas vezes quem está nos julgando somos nós mesmos. Michael foi além e disse que a sala de aula precisa ir além das 4 paredes, que o aprendizado precisa ser constante e que a criatividade é social e colaborativa e não pode ficar restrita aos 20%!
David Ross e Dayna Laur sobre PBL (Project-based Learning ou aprendizagem baseada em projetos) e a integração com tecnologia. Para eles, não importa na verdade se é aprendizagem baseada em problema, projeto ou desafio, o importante é que o foco seja em desenvolver a criatividade dos alunos, corroborando o que já vinha sendo falado desde cedo. Quando se pensa em tecnologia, é preciso se questionar como as ferramentas desafiam os alunos na questão da criatividade. Na questão de avaliação, eles trouxeram a single-point rubric como uma opção interessante (https://www.cultofpedagogy.com/single-point-rubric/)
Já conhecem o Pear Deck? É um add on massa pra criar interatividade com a audiência no Google Slides. Dá pra fazer perguntas, pedir pra mover a bolinha pra um lugar no slide etc.
O Merge Cube era a grande sensação do ISTE – já garanti o meu! O mais legal deles é o Merge VR, o óculos de realidade virtual deles. Ele é todo feito de material maleável, tipo material de Nerf, ou seja, caiu no chão não quebra nem ele nem o telefone! E ainda tem botão, tem lente adaptável. É demais!
Isso foi só um pouquinho do Expo Hall, que é enoooorrrme e tem que marcar com estrelinha o que a gente quer ver! rs
Mais um dia de ISTE e mais uma vez voltamos no tópico da criatividade… E aí? O que você tem feito na sua sala para promover criatividade? O que você pode fazer pra desenvolver a sua criatividade também?
"Ter idealizado o Amplifica e vê-lo impactar a vida de educadores e líderes educacionais é o que nos impulsiona a levantar todas as manhãs sempre buscando soluções inovadoras e significativas para ajudarmos a educação no país a ser cada vez mais conectada ao mundo, aos alunos e educadores. Amplificar é transformar desafios e soluções."