"Crie! O ser humano aprende criando artefatos e projetos desde os primórdios, usando sempre os recursos que tem à mão. Chegamos até aqui criando e acredito que o futuro melhor tão esperado será construído da mesma forma. Então, crie!"
O programa Simplifica de experiências gratuitas de aprendizagem reuniu mais de 40 educadores que trabalharam remotamente nos meses de abril e maio para publicar 8 semanas de conteúdo para estudantes do Ensino Fundamental.
Quem consulta os conteúdos talvez não faça ideia do conjunto de fatores que envolvem o desenvolvimento de um projeto dessa natureza. Do planejamento ao resultado final são muitos passos dados e, num período de pandemia e isolamento social, a trajetória parece ser ainda mais longa.
Foram muitas as dificuldades enfrentadas, mas não são elas que queremos destacar nesse post , afinal todas foram superadas. Esse post vem para apresentar uma jornada de autoria sob o ponto de vista da educadora Júlia Esteves que nos emocionou ao destacar como se sentiu durante as semanas de desenvolvimento do projeto.
Autora da Língua Inglesa dos Anos Iniciais
Pessoal, agora que estamos chegando ao fim da nossa jornada queria muuuito agradecer a todos vocês.
O isolamento social é difícil para todos nós. Pra mim foi um momento de muita dificuldade porque passei a maior parte do tempo completamente sozinha. O Simplifica me deu, de alguma forma, um espaço para que eu pudesse colocar energia e atenção, e também de imaginar e criar, moldando o mundo em que eu acredito dentro e fora de mim.
A energia dos envolvidos, de positividade, de compromisso, de troca, foi incrível! Me faz acreditar que é possível fazer projetos, mesmo grandes, com comprometimento e ao mesmo tempo com leveza, com sensibilidade, alegria e profissionalismo. E me faz acreditar na potência de trabalhos como esse, que nutrem o mundo que queremos, e que sustentam o modelo das relações que desejamos para um planeta mais igualitário, justo, amoroso. Não significa que não há cansaço, estresse, fadiga, mas sim que seguimos no caminho de viver essas emoções, quando elas acontecem, sem apego, olhando para o objetivo que temos.
Fico muito honrada de ter partilhado desse caminho com vocês! Tem um poema do Gullar que fala sobre como nas coisas cotidianas, e também na luta, na dificuldade, na escassez é que ele vê pulsando o novo mundo… Eu também vejo pulsar um novo mundo, um mundo construído pelas mãos de educadores, de mulheres, de trabalhadores e de pessoas que enxergam brilho em meio à tanta fumaça.
Seguimos atentas, fortes, vivonas e vivendo!
Beijos mil
ps.: um agradecimento muito especial para o time de design que, na moral, MANDA MUITO (no bom carioquês)! Fez traduzir de forma linda o que estava na nossa cabeça e teve um trabalho hercúleo de organização e criação. E um AHO! também pro time de revisão, que fez revelar a potência e o alcance das atividades.
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