"Estar no Amplifica é dar minha contribuição para a educação. "
Você não está sozinho se você vê mil metodologias muito legais, mas na hora de aplicar no seu contexto, fica difícil de aplicar.
Essa é a realidade da maioria dos educadores Brasil a fora.
Muito se fala sobre metodologias ativas na educação, mas algumas pessoas tendem a achar que a aplicabilidade disso se dá com banda larga e mil e um recursos tecnológicos. Mas na verdade, não é bem assim.
E é exatamente o que queremos mostrar: que mesmo com uma estrutura que não seja altamente tecnológico e de baixa conectividade, você consegue aplicar várias metodologias ativas e adaptá-las com assertividade para o seu contexto e seus objetivos de aprendizagem. Bora lá?
Assim como qualquer outra estratégia de aprendizagem, a aplicação das metodologias ativas requerem um bom planejamento, independente do contexto. Para isso você precisa:
Para quem não conhece a sala de aula invertida, é basicamente fazer do seu aluno o principal ator do seu processo de aprendizagem. Escolha um conteúdo, ensine-o brevemente e peça para que o aluno faça o resto: pesquisar e aprofundar o tema. Em um último momento, é uma boa prática pedir para que apresentem o conteúdo e deem a aula para o resto da turma, até para você conseguir avaliar se eles dominaram o conteúdo que lhes foi direcionado.
Para apresentar uma situação-problema para rodar esse tipo de dinâmica, não precisa depender da tecnologia, mesmo ela podendo ser uma grande aliada nesse processo. Usar o próprio livro didático e algumas atividades selecionadas dentro dele são o suficiente.
Seus alunos podem resolver as questões em casa e depois discutirem os problemas na sala. O importante é ter esse tempo para as discussões ou apresentações, avaliando o processo e a forma que eles resolveram o problema, dando voz para eles.
As discussões podem ser em grupos de duas ou três pessoas ou até nesse modelo de apresentação para o restante da sala, que inclusive trabalha outras competências e habilidades interpessoais.
Não esqueça de deixar as atividades mais interessantes! Vá além do caderno e da caneta. Proponha atividades com massinha, blocos de madeira ou até crie joguinhos de resolução de problemas para jogarem com os colegas ou com a família. Faz a galera botar a mão na massa!
É bom ter em mente que nem sempre vai dar certo de primeira. Sempre vão ter alguns alunos que não vão executar todas as etapas propostas, o que pode prejudicar o momento posterior de discussão. Porém, não de desanime de primeira e continue tentando e adaptando as estratégias e recursos usados.
Essa metodologia não precisa de nada tecnológico para ser engajadora. Para que não conhece a aprendizagem baseada em projetos, vai uma explicação resumida, que vai te fazer entender o porquê de não precisar do mundo digital para isso:
Apresente um problema prático para sua turma, que se conecta com o mundo além da sala de aula e peça para que eles desenvolvam um projeto a partir disso.
É importante lembrar de deixar o projeto mais “livre”, muitos direcionamentos fazem com que a metodologia perca o sentido.
Para te ajudar a desenhar uma dinâmica de PBL, vai aí uma checklist desenvolvida pelo AJ Juliani e traduzida pelo Amplifica que vai ser seu maior aliado na hora de desenhar atividades de aprendizagem baseadas em projetos.
Clique aqui para acessar a checklist de PBL.
Uma das metodologias mais utilizadas e que é muito simples de fazer analogicamente é a rotação por estação.
Em dois dos últimos vídeos do Ampliflix, que postamos no nosso canal do YouTube, tem várias dicas e boas práticas para rodar rotações por estação nas suas aulas.
Uma das dinâmicas que a Carla e a Samara falaram no vídeo, foi uma atividade da Jennifer Gonzalez, do Cult of Pedagogy, as “Chat Stations”, ou “Estações de bate papo”.
A ideia é colar cartazes com temas específicos, perguntas e instruções em diferentes cantos da sala, separar os alunos em grupos e designar cada grupo para um tema/cartaz por rodadas cronometradas, para que debatam e conversem sobre o tema de cada estação.
Pode ter uma estação com perguntas, uma com uma frase, uma com um desafio, desde que tenham discussões ricas sobre os temas nas estações. Dá muito pouco trabalho pelo potencial de resultados que a atividade pode gerar.
A parte mais importante dessa atividade, que muitos esquecem de fazer, é o debriefing da atividade. Esse é o momento pós atividade, depois de todos terem passados por todas as estações, em que todos discutem sobre o que foi falado em cada grupo.
Outra prática que pode ser bacana para esse momento final é misturar os grupos, de forma que tenha uma pessoa de cada grupo, para que cada um fale o que o grupo dele discutiu durante as atividades.
Se quiser mais dicas sobre rotações por estação, tanto online, quanto off, vou deixar esses dois vídeos que mencionei aqui abaixo.
Viu como tem várias formas de aplicar metodologias ativas e inovadoras na sua sala de aula, sem necessariamente precisar de internet, ou do mundo digital como um todo?
Espero que tenham gostado das dicas e que não só fique na cabeça, mas que sejam tiradas do papel e aplicadas na prática, hein? Até a próxima!
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