Você tem uma atitude passiva ou ativa?

Estivemos escutando uns podcasts maravilhosos essa semana, e um que nos deixou por aqui nos questionando sobre os nossos próprios modelos mentais foi um com a psicóloga, escritora que se tornou jogadora de poquer profissional, Maria Konnikova que nos dá uma aula tipo Master sobre lidar com ambientes incertos, a importância da reflexão e do entender nossas próprias reações e emoções e o quanto aprendeu sobre tudo isso jogando poquer. Foi tipo UAU o Podcast The Knowledge Project.

ATITUDE PASSIVA OU ATIVA? 

 E lá pelas tantas da conversa entre Konnikova e Shane Parrish, vem essa questão de que modelo mental temos quando enfrentamos as nossas situações diárias. E vão aqui algumas perguntas para você se fazer. 

Você é do tipo que confronta uma situação e resolve, entendendo que ela te pertence? Ou você acaba colocando a culpa na situação em terceiros, na condição climática ou no universo?

Você diz que não consegue ou conseguiu fazer algo ou resolver uma situação porque decidiu não fazer ou por causa de algum motivo externo, tipo incontrolável? 

Vamos a alguns exemplos concretos sobre a diferença do tipo de atitude que podemos ter:

Atitude PASSIVA: Não foi minha culpa. Me atrasei porque estava um trânsito horrível. (causa externa)
Atitude ATIVA: Desculpe-me. Deveria ter calculado a possibilidade de engarrafamento. Me programarei da próxima vez. (entendo que tenho um papel aqui que me cabe e reconheço isso). 

E se considerarmos nossas aulas… muitas vezes vamos pelo caminho de que algumas coisas são insolúveis porque não temos controle. Será?

Atitude PASSIVA: Não tem como dar aula online. Meus alunos não têm dispositivos, o governo e/ou a escola onde trabalho não disponibiliza a infraestrutura necessária para as aulas. 

E sim, entendemos que esta é uma situação complexa, com várias varíaveis. Não podemos ser levianos, nem banalizar. Há sim questões maiores que a gente. Só que há uma parte que também nos pertence, e em uma… 

Atitude ATIVA, a pergunta seria: Como eu, com os recursos e repertório que tenho posso fazer com que cada aluno tenha acesso ao conteúdo, às experiências de aprendizagem mesmo a distância e com todos os desafios que enfrentamos? 

E a gente aqui no Amplifica tem acompanhado casos super emocionantes de educadores com essa atitude ATIVA, esse modelo mental de SOLUCIONADOR, que faz com que se questionem como podem adaptar, remixar, redesenhar suas práticas para que nenhum aluno fique pra trás ou desmotivado, mesmo nas situações mais adversas. E esses educadores em todo o Brasil deram um show de resiliência e adaptabilidade em um contexto tão adverso como o que vivemos atualmente.

Shane Parrish, do Farnam Street, nos lembra que um modelo mental passivo faz com que a gente tenha uma atitude, um pressuposto de que os fatos da vida simplesmente acontecem e não somos responsáveis, nos eximindo de qualquer responsabilidade do que ocorre. 

Já uma atitude ativa significa apropriação. Me aproprio da situação e tento resolvê-la. 

Shane inclusive sugere a mudança do “não consigo, não dá, não é minha culpa, não posso fazer nada…” por uma atitude de “decido não fazer isso ou agir dessa forma porque…” 

APROPRIE-SE DAS SUAS ESCOLHAS. APROPRIE-SE DO PROCESSO. TENHA CONTROLE SOBRE A SITUAÇÃO.

Bem, é por isso que nós aqui decidimos ir agora fazer nosso exercício físico porque faz bem pra alma e não tem chuva que nos impeça! 

E por falar nisso, assista ao Ampliflix sobre Modelos Mentais como Limitantes no Processo Educacional:

QUER MAIS CONTEÚDOS BACANAS COMO ESTE?

Toda semana nós trazemos dicas e reflexões como essa. Para ficar por dentro de tudo o que está rolando por aqui, se inscreva na nossa newsletter preenchendo o formulário abaixo: