"Não estamos nessa caminhada apenas para ensinar currículo, mas contribuir com a formação de seres humanos completos, que respeitam e possuem empatia uns pelos outros."
Olhar-se no espelho nem sempre é uma tarefa fácil, ainda mais em uma sociedade que supervaloriza a aparência e constantemente estimula homens e mulheres a se encaixarem em padrões cada vez mais distantes do mundo real.
Ver a própria imagem refletida no espelho, muita das vezes gera um misto de emoções. Ali, não apenas nos enxergamos como somos, mas também podemos ver o que os outros nos contam que deveria estar refletido no espelho, gerando por inúmeros momentos, sentimentos de insatisfação e depreciação de si mesmo.
Essa cobrança pela “perfeição” é intensamente propagada pela mídia, e claramente observada nas redes sociais, afinal, quem nunca achou a vida monótona ao comparar seu dia a dia com a “vida encantada” de outras pessoas no Instagram?
Pois é, na internet a vida é sempre perfeita. As viagens são constantes, os cenários são incríveis e o riso é garantido. E a pele? No “mundo mágico” do Instagram não existe acne, poros, cicatrizes e muitos menos olheiras. Para isso existem infinitos aplicativos e filtros de edição de imagem, todos prontos para afinar, clarear e “embelezar” os internautas. Mas você já parou para pensar como as redes sociais e os filtros de edição de imagem afetam a sua visão de si mesmo?
Essa foi a pergunta norteadora que motivou um dos projetos de formação do curso de Multiplicadores do Programa EducaMidia deste ano, um programa do Instituto Palavra Aberta com o apoio do Google.org, que foi criado para capacitar professores e organizações de ensino, além de engajar a sociedade no processo de educação midiática.
Pensado inicialmente para o Ensino Fundamental II, o professor Célio, super parceiro do Amplifica, desenvolveu o projeto que busca, através da arte, abordar de forma reflexiva sobre os perigos da exposição excessiva nas redes sociais, além de chamar a atenção para os efeitos nocivos dessas redes para a autoimagem das pessoas.
No decorrer do projeto, os alunos passaram por momentos de apreciação, contextualização e produção artística, onde através de selfies e autorretratos puderam entender que em meio a filtros e aplicativos, o importante mesmo é abraçar e aceitar a individualidade de cada ser humano, afinal, bonito mesmo é ser de verdade.
Confira aqui o Projeto Espelho, Espelho Meu, me Diga quem Sou Eu?
E que tal conhecer o nosso autor, Célio, que conta neste vídeo a ideia do projeto.
Mas e aí, já se olhou no espelho hoje? Ainda não? Então corre lá e olhe com atenção.
Observe cada detalhe do seu rosto, as marcas de sua pele e a cor dos seus olhos. Perceba que são essas diferenças que te tornam um ser humano único e digno de ser compreendido(a), amado(a), visto(a)… e isso começa com você!
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